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ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA APLV

Apesar de ambas serem causadas pelo consumo de leite, a intolerância à lactose e a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) possuem características, sintomas e tratamentos diferentes.
Hoje vou falar sobre a alergia à proteína do leite de vaca (APLV) para que todos possam diferenciar a intolerância da alergia.
A APLV é uma reação alérgica às proteínas presentes no leite de vaca ou em seus derivados, ocorre geralmente em bebês e crianças menores de três anos, pois seu intestino ainda está imaturo e a ingestão destas proteínas pode iniciar um processo de inflamação no aparelho digestivo. Em adultos é muito rara esta disfunção.
Os sintomas vão desde gastrointestinais, respiratórios e cutâneos até anafilática.
O diagnóstico é feito através da história do paciente, de teste cutâneo ou exame de sangue. Se a relação entre a ingestão e o quadro clínico não ficar tão evidente, será necessário confirmar o diagnóstico através de provocação oral (que deve ser realizado em hospitais com estrutura para emergências).
O tratamento é através da exclusão do leite de vaca e seus derivados.
A mãe que amamenta não deve deixar de amamentar, mas sim excluir de sua dieta o leite de vaca e seus derivados, pois as proteínas do leite de vaca podem ser transferidas para o leite materno.
Evite alimentos que contenham leite ou qualquer um destes ingredientes: Lactoglobulina, Lactulose, Caseína, Lactoferrina, Caseinato, Proteína do leite, Lactoalbumina, Milk, Lactose, Proteína do soro (Whey Protein), Galactose, Proteína láctea do soro do leite microparticulada (substituto de gordura).
Os seguintes alimentos ou ingredientes NÃO significam leite e, portanto, podem ser consumidos: lactato de cálcio ou de sódio, estearoil lactil, manteiga de cacau, leite de coco e cremor tártaro.
A dieta de exclusão não é para sempre, pois a APLV é passageira e as chances do bebê/criança deixar de ser alérgico aumenta com a idade.
É importante lembrar que a falta de leite na dieta pode resultar na carência de cálcio, vitamina D, riboflavina e outras proteínas, tornando necessário o acompanhamento de nutricionista.
Compartilhe com quem convive com APLV.

 

Dra. Mayra Montelato

Nutricionista

(13) 99177-7264

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