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O leite materno oferece ao recém-nascido um alimento completo. Suas características bioquímicas variam de mãe para mãe, durante o dia, durante as diferentes fases da amamentação e até mesmo durante a mesma mamada.
O aleitamento materno é um processo que envolve três fatores: ambientais, fisiológicos e emocionais. É muito importante ter o conhecimento de que a produção de leite é determinada pela ação hormonal na gestação e é aumentada quando ocorre o aleitamento materno de forma adequada e não de certas crenças populares que ouvimos no nosso dia-a-dia.

Então vamos aos tipos de leitinhos:

O colostro é secretado no pós-parto imediato até cerca de uma semana. Tem característica de um líquido amarelado e espesso, rico em proteínas e com menor teor de lactose e gorduras. Possui anticorpos e leucócitos, por isso é chamado de a primeira vacina do bebê, pois oferece proteção contra vírus e bactérias. Rico em vitaminas A e E, carotenóides e imunoglobulinas. Também contribui para o amadurecimento do aparelho gastrointestinal e pelo crescimento da microbióta intestinal.

Após o colostro, vem o leite chamado de maduro, ele é dividido em leite anterior e posterior (vou falar mais sobre isso em outro post). Sua composição varia durante as fases da lactação e contém, além das vitaminas A, D e B6, cálcio, ferro e zinco.

Mães de recém-nascidos prematuros (com menos de 37 semanas), produzem um leite especial para o seu bebê (Sim! É lindo e o corpo é muito sábio), esse leite difere do leite produzido pelas mães de bebês não prematuros, pois tem mais proteínas e lipídios e menos lactose, além de teores mais elevados de lactoferrina e IgA.

A principal fonte de energia do leite materno são as gorduras, isso significa que o tipo de gordura consumida pela mãe e seu estoque de gordura corporal, influenciam diretamente a composição do leite materno.
As vitaminas (A,D,E,K,C e complexo B) presentes no leite materno têm sua concentração influenciada diretamente pela dieta materna.
Dito tudo isso, fica evidente que o leite materno é o alimento ideal para o recém-nascido e que a mãe deve ter uma alimentação variada e equilibrada. Deve ser oferecido em livre demanda, ou seja, quando o bebê desejar, amamentação exclusiva até o 6º mês (nada de água, chazinho, suco) e complementado até 2 anos.
Incentivar o aleitamento materno é primordial devido aos inúmeros benefícios que ele trás, mas devemos lembrar que, por diversos motivos tem mães que não conseguem amamentar seus bebês. Não cabe a nós julgá-las. Cada mãe sabe de suas dificuldades e se por algum motivo ela tiver que alimentar seu bebê com leite artificial, isso não deve ser o fim do mundo, ok?
Consulte um nutricionista (13) 3471-1069/(13) 99177-7264

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